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Com certeza você já viu algum amigo seu, ou um famoso jogando um balde com água e gelo na cabeça… É a campanha da E.L.A. Iniciativa pretende estimular doações a entidades ligadas à doença.

Desafio-Balde-de-Gelo

O que é o desafio do balde de gelo?

A campanha “ALS Ice Bucket Challenge” ou  ”desafio do balde de gelo” foi criada pelo norte-americano Corey Griffin e se espalhou na internet após Mark Zuckerberg, criador do Facebook, e Bill Gates, da Microsoft, terem divulgado seus vídeos.

De acordo com o Facebook, mais de 28 milhões de usuários aderiram, incluindo diversos artistas e celebridades que vão de Lady Gaga a Ana Maria Braga. Na quarta (20/08), por exemplo, o sapo Kermit, dos Muppets, e o ex-presidente dos EUA,George W. Bush, postaram vídeos de seus desafios.

A doença é rara e destrói o neurônio que comanda a função motora da pessoa. O tratamento tem objetivo de diminuir a progressão da doença, que começa de maneira sutil.

Assim como nos vídeos dos famosos, ser diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica é, para o paciente, uma espécie de “banho de água fria”. Da mesma forma que o Alzheimer ou o Parkinson, a ELA é uma doença degenerativa do sistema nervoso que não apresenta cura e tem quadro irreversível. Felizmente, é uma enfermidade pouco comum: afeta 1,5 em cada 100 mil pessoas.

A degeneração dos neurônios motores no cérebro e na medula espinhal limitam os movimentos de pés, mãos e músculos usados para deglutir, falar e respirar. Em estágios mais avançados, pode até paralisar os olhos. Além disso, não há, atualmente, um tratamento capaz de retardar ou barrar completamente o avanço da doença. O que existem são medicamentos usados para controlar os sintomas da condição, oferecendo maior independência aos pacientes e prolongando a sobrevida.

Alguns famosos se dizem contra a campanha…

O principal motivo é o “gasto de água desnecessário”… Vamos doar, mas também economizar água, rs. Mas as doações estão crescendo. Segundo o jornal The New York Times, a ALS Association recebeu 13,3 milhões de dólares em doações entre os dias 29 de julho e 18 de agosto — no mesmo período do ano passado, as doações somaram 1,7 milhão de dólares.

No Brasil, a adesão de celebridades à brincadeira também provocou um aumento das doações, embora (muito) menor. A Associação Pró-Cura da Ela, por exemplo, recebeu 10 000 reais em doações desde segunda-feira. Em todo o ano passado, foram doados cerca de 12 000 reais. Já a Associação Brasileira de Esclerosa Lateral Amiotrófica (Abrela) recebeu, desde o último dia 13, cerca de 5 000 reais a mais do que o de costume. Normalmente, as doações ao órgão somam aproximadamente 18 000 reais no mês.

Conheça melhor a doença:

Existe algum tipo de diagnóstico precoce, que oriente os médicos quando do início da doença?
Não se sabe a causa e não é possível seu diagnóstico precoce. A Ciência busca tal “marcador” (que funcione como uma “pista” para o médico, dizendo se a pessoa pode ou não vir a desenvolver ELA), pois sabe que o ideal para combater a doença é iniciar o tratamento antes do primeiro neurônio morto.

Quanto tempo, em média, leva para se fazer um diagnóstico correto da doença?
Atualmente, levam-se de 10 a 11 meses, do primeiro sintoma à confirmação do diagnóstico. A falta de conhecimento faz com que o paciente procure primeiro um ortopedista.

Sintomas ELA

Qual é o primeiro sintoma que caracteriza a ELA? A fraqueza muscular.

O que esse sintoma desencadeia?
Essa fraqueza muscular é progressiva, seguida da deterioração dos músculos (amiotrófica), começando nas extremidades, usualmente em um lado do corpo (lateral). Dentro do corpo, as células nervosas envelhecem (esclerose) e os nervos envolvidos morrem, deixando o paciente cada vez mais limitado.

Existem outros sintomas que acompanham a fraqueza?
Sim. São eles: fasciculação (tremor do músculo), reflexos exaltados, atrofia, espasticidade (rigidez muscular) e diminuição da sensibilidade. E de todos os sintomas, o mais freqüente é a cãibra.

Como a ELA começa a se manifestar?
Geralmente, a ELA começa pelos membros superiores; eventualmente, pelos membros inferiores.

Existe uma forma mais agressiva de ELA?
Sim, quando ocorre a paralisia bulbar progressiva (ataca a língua e a glote). Com isso, o paciente deixa de mastigar e falar, passando a diminuir rapidamente de peso.

Quais são os fatores de risco para alguém desenvolver ELA?
Os fatores de risco, com efeito cumulativo (quanto mais características, maior a probabilidade) são: pertencer ao sexo masculino, desempenhar atividade física intensa, ter sofrido algum tipo de trauma mecânico, ter sido vítima de choque elétrico.

Artigo de contribuição exclusiva de autoria de Priscila Santos para o PegaDesconto

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