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Nos últimos meses, os brasileiros que adoram comprar produtos importados pela internet foram surpreendidos por novas regras e tarifas de produtos comprados fora do Brasil.

No ano passado, os Correios passaram a adotar taxa de R$ 12 para todas as encomendas internacionais de até 500 dólares que passarem pela empresa. Até então, a taxa era cobrada apenas quando havia a passagem do produto pela Receita Federal.

Outra notícia que foi um banho de água fria para quem adora comprar produtos, especialmente os eletrônicos, em lojas online fora do país, foi a proibição oficial da importação de diversos produtos, por parte da Anatel.

A compra de telefones celulares, tablets, notebooks, entre outros aparelhos eletrônicos que emitem ondas eletromagnéticas (ou seja, praticamente todos) e que não sejam homologados pela agência brasileira, não poderão entrar no país, através de encomendas.

Estas novas regras e taxas se aliam às oscilações do dólar, que encarecem os produtos para os brasileiros, e aos impostos como o IOF (Impostos sobre Operação Financeira), que é de 6,3% para compras realizadas com o cartão de crédito.

O que leva a questão: Ainda vale a pena comprar produtos importados na internet?

Seja você revendedor, ou mesmo um comprador casual de produtos importados, este artigo irá lhe ajudar a compreender até que ponto a importação de produtos ainda é compensadora. Confira!

A importação de celulares e smartphones

Desde o mês de novembro de 2018, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicação), anunciou que os aparelhos de telecomunicação que sejam adquiridos fora do país precisam passar pelo processo de certificação da agência.

Neste processo, os aparelhos adquiridos no exterior passam por testes de emissão de ondas eletromagnéticas. E, para a realização de tal homologação, é cobrada a taxa de R$ 200, por cada aparelho.

A agência classifica os aparelhos conforme três categorias:

  • Categoria I: Terminais para uso público como celular, baterias para celular e cabos residenciais;
  • Categoria II: Aparelhos não listados na categoria anterior e que fazem uso do espectro radioelétrico, como antenas, roteadores WiFi, aparelhos Bluetooth e drones;
  • Categoria III: Equipamentos que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores, como cabos.

Os aparelhos da categoria II não precisam passar pelo processo de homologação pago, desde que o uso não seja comercial. Eles apenas precisam de uma Declaração de Conformidade, que pode ser requerida pelo comprador no país de origem do aparelho ou em uma declaração feita pelo próprio comprador.

Para mais informações sobre a Declaração de Conformidade, acesse o site da Anatel.

Para os produtos das demais categorias, a homologação paga é obrigatória. Podendo ser de R$ 200, para produtos sem finalidade comercial, ou de R$ 500, para produtos que tenham finalidade comercial.

Vale ressaltar, ainda, que as regras de homologação acima são válidas apenas para produtos que sejam comprados no exterior e trazidos em mãos pelos usuários.

Segundo a Anatel, “o consumidor pode trazer um equipamento em mãos ao voltar de viagens internacionais, mas não pode encomendar tais produtos do exterior por correspondência”.

Desta forma, a importação de produtos eletrônicos pela internet se torna um desafio difícil de superar.

A solução, para estes casos, é escolher lojas que já vendam produtos homologados no Brasil e que possuam logística independente do Correios. Mesmo assim, não há nenhuma garantia de que o aparelho não será barrado na alfândega e irá retornar para o país de onde veio.

Outra solução possível é adquirir o aparelho desejado através de revendedores de produtos importados, que já assumiram todos os custos do processo alfandegário. O que, no entanto, encarece (e muito) o preço final do aparelho.

fiscal da receita federal verificando produtos importados pela internet
Fiscal verificando encomendas nos Correios. Foto: reprodução/internet

Vale a pena comprar em viagem?

Uma opção muito adotada pelos brasileiros que viajam pelo exterior é a de comprar produtos diretamente no país que estão visitando. As cidades de Orlando e Miami, no estado da Flórida, nos EUA, sabem como funcionam as numerosas excursões de brasileiros nas lojas locais.

O maior custo, neste caso, é o da viagem em si, com passagens de avião e hospedagem. No entanto, pode valer a pena, dado que há a isenção de taxa de até US$ 500, para produtos comprados durante a viagem.

É importante se atentar para a pesquisa de preços, antes da viagem e a dois pontos: a taxa de IOF e as variações do dólar.

No caso do IOF, ele se aplica pelas compras realizadas com cartão de crédito no exterior e é de 6,3% sobre o valor da compra.

Uma alternativa, para fugir deste imposto, é comprar os produtos em dinheiro em espécie. O IOF, neste caso, é de 1,1%, aplicado sobre o câmbio da moeda. E, dependendo do país aonde você for, não haverá taxa pela troca de moedas.

O que ainda vale a pena comprar importado pela internet?

Apesar de todas as taxas e burocracias que ocorrem na importação de produtos para o Brasil, alguns produtos ainda compensam serem comprados em lojas do exterior.

Equipamentos eletrônicos que não são facilmente encontrados no Brasil, jogos de videogames, determinados softwares e gadgets às vezes são muito mais comuns e baratos no exterior, e conseguem fugir das taxas de importação.

Itens como livros e leitores de livros digitais são isentos de impostos de importação e também não precisam passar por nenhum processo de homologação. No entanto, ainda estão sujeitos às taxas de R$ 12, aplicadas pelos Correios.

O que vale, na hora de escolher importar ou não um produto, é avaliar os prós e contras do processo.

Veja quais os riscos de ele ser barrado na alfândega e se não há nenhuma opção em lojas brasileiras, pois, devido à burocracia e taxas do processo de importação, esta pode acabar sendo uma melhor alternativa.

Conclusão

Com todas as taxas e processos alfandegários envolvidos na importação de produtos para o Brasil, é preciso muita busca de preços e informação, para garantir os melhores preços e que o produto poderá chegar em sua casa.

Fique de olho nas novidades que as agências reguladoras divulgam, pois, um produto que foi comprado ontem poderá, amanhã, ter uma nova taxa de importação. E você não terá muita alternativa nestas situações.

Para os preços, a nossa dica é ver os cupons de desconto de lojas estrangeiras que tem aqui no PegaDesconto.

Confira os descontos da Banggood, da Tomtop, do AliExpress e do GearBest, algumas das lojas estrangerias mais procuradas pelos brasileiros na internet.

E você, o que acha destas novas regras e regulações para a importação de produtos? Tem alguma dica para os leitores do blog para economizarem na importação de produtos? Compartilhe ela conosco!

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